domingo, 24 de maio de 2015

Os Carmas do Amadeu Vitorino

Quando comentam com o Amadeu Vitorino sobre processos de separação e relacionamentos mal sucedidos, ele conta resumidamente a sua história: 

- "Com separações e relacionamentos mal sucedidos, infelizmente eu tenho experiência.
Por isso, eu costumo resumir a minha história pra conformar as pessoas, pois comigo foram duas experiências sucessivas, cada qual trazendo mais sofrimento e mais perversidade ANTES, DURANTE e DEPOIS!
Foi chifre ANTES da separação! Intriga e difamação DURANTE e Processos Judiciais DEPOIS!
E, ao contrário do que a maioria pensa, no meu caso o galinha não era o homem! Eu nunca traí! Pelo contrário, em ambos os casos eu dediquei lealdade, honestidade e fidelidade. Mas mesmo assim elas se esbaldaram!
No primeiro caso, enquanto eu ralava no trabalho pra proporcionar vida melhor à minha família, inclusive me mudando para outro estado, morrendo de saudade das minhas filhas, a infeliz vivia na gandaia com tudo o que era malandro, inclusive com gente da minha própria família e, ainda, dilapidando tudo o que eu tentava construir. Foram mais de treze anos de chifre.
Consegui me livrar, mas não aprendi a lição e ainda embarquei em outra!
Nessa segunda vez, quando comecei a perceber, fiquei pasmo com o tamanho da safadeza! A infeliz era uma galinha consagrada nos meios por onde andava! Era desprovida de qualquer pudor e, pior, com anuência dos pais que, no final, ainda tentaram tirar proveito da situação e se apropriar do que não lhes era devido!
Descobri, inclusive, que ela fingia estudar! Eu paguei uma das melhores faculdades do estado durante sete anos e meio e, no final, constatei que ela não tinha se formado. Muito sintomático, pois ao longo desses anos todos, a perversa se aprontava e se enfeitava feito uma piriguete de boate e saía religiosamente no  horário, levando alguns livros e cadernos debaixo do braço. Mas quando eu comecei a achar alguns comportamentos estranhos, infelizmente muito tardiamente, fui lá na faculdade e cadê a safada? Constatei que ela mal aparecia na sala de aula. Os próprios colegas da turma em que ela estava matriculada, nem sabiam de quem se tratava! Na verdade, além da algumas amigas suspeitas, também alguns professores compartilhavam e desfrutavam do convívio solidário dela!
Sem nunca ter trabalhado na vida, atualmente ela vive usurpando a pensão dos meus filhos, frequentando boates barra pesada, esnobando roupas e bebidas caras em noitadas, viajando com malandros, enquanto as crianças se vestem mal, nunca saem pra passear e, ainda, foram tiradas da academia e do Inglês e vivem enclausurados em casa a semana inteira.
Assim como no primeiro caso, esta também enveredou pela seara judicial na tentativa de me prejudicar. Enquanto a primeira moveu 16 processos contra mim, todos – sem exceção – arquivados por falta de consistência, a segunda, seguindo o exemplo, já está no sexto processo. Não me causaram outros males, de fato, a não ser enormes prejuízos com honorários de advogados e muita chateação, além do pior: nos dois casos, tiraram de mim à fórceps, o convívio cotidiano dos meus filhos, que era o maior valor da minha vida!
Eu dava banho desde que nasciam, fazia dormir, contava histórias, levava pra passear no parque e no mato, levava pro colégio, fazia tarefa, fazia sopa e miojo, contava piadinha, ensinava a andar de bicicleta, soltar pipa, rodar pião, fazer palavra cruzada, tudo do jeito que eles gostavam. Mas tiraram isso de mim e deles...
Ter esse vínculo rompido foi o que mais doeu. Me deixou amputado! Me mutilou a alma!
Agora, pense bem, se você passou apenas pelo fim de um relacionamento, no qual o sofrimento se resume à perda afetiva, assim como à quebra da rotina habitual da vida a dois, o aconchego e a estrutura de família, preservando a racionalidade e o respeito ao outro, menos mal.